Mês: novembro 2013

Entrevista ao vivo na ‘radioeins’

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Isabela Santos radioeins

Fui entrevistada dia 18/11/13 na “radioeins” Berlin Brandenburg. FM 95,8 MHz. A entrevista foi gravada ao vivo. Isso significa que  não foi ao ar ao vivo, significa que gravamos sem parar, sem repetir, nem nada e 2 horas depois eles tocaram. O entrevistador era o Volker Wieprecht, que ganhou – nada mais, nada menos – que o prêmio de melhor apresentador de rádio da Alemanha em 2013.

Isabela Santos und Volker Wieprecht

O link está disponível somente até  dia 25.11.13: http://www.radioeins.de/programm/sendungen/modo1619/archiv/isabela_santos.html

Depois disso, assim que eu conseguir o áudio vou colocar disponível no soundcloud provavelmente.

Para quem não fala alemão, conto aqui resumidamente e livremente o que rolou nos 6 minutos de entrevista:

a partir do dia 25.11.13 dois apresentadores da radioeins farão transmissões ao vivo de São Paulo, estão em plenos preparativos para a viagem e estamos aqui com Isabela Santos, uma brasileira que se mudou há uns anos pra Berlim. Vocês irão ouvi-la bastante ainda por aqui, já que ela, que é cantora lírica e guia turística, é também a nossa “Station Voice” no Brasil. Soa assim: (tocam um exemplo de uma chamada que gravei em alemão – Rádio Paulistana. Die Megacity São Paulo live auf radio-eins. Mit Stefan Rupp und Christoph Azone.)

Depois eu começo a rir porque me fizeram de propósito ouvir pela primeira vez naquele momento o que eu tinha gravado na semana anterior. Volker elogia meu “r” e pede pra eu falar o nome dele. Pergunta o que me trouxe pra Berlim, eu digo que em dezembro de 2009 fui convidada a fazer alguns concertos perto de Freiburg e vim a trabalho. Depois disso tive tempo pra passear e quando cheguei a Berlim me apaixonei pela cidade e decidir vir simplesmente. Ele pergunta mais sobre minha vinda, eu brinco que vim exatamente por causa do tempo e da comida (a piada é que aqui tem fama de tempo ruim, então por isso nós rimos). Explico que não sabia exatamente porque eu queria me mudar, que achava que talvez fosse pelo clima (das pessoas e da cidade), que tinha sido simplesmente amor à primeira vista.

Ele pergunta o que faço aqui em Berlim profissionalmente, eu digo que canto em 3 coros, dou aulas, tenho um Duo com um violonista chamado Bossa Berlin e trabalho como guia turística também. Aí ele pede pra eu tocar alguma coisa clássica no violão que eu tinha levado, eu digo que o que vou tocar não será lírico e sim uma bossa nova de Tom Jobim, Samba de uma nota só. Antes deu começar, conto que uma vez perguntei à uma alemã como é que as crianças alemãs brincam (com barulhos na boca) e ela disse que é só com “brrr” e eu disse que no Brasil fazemos também “trrr”.
(Canto e toco.)

Ele fala que seu braço arrepiou com minha música e pergunta como fala isso em português (porque em alemão chama “pele de ganso”), eu primeiro falo que acho que já esqueci como se fala em português, depois falo que é “arrepiei”, ele tenta repetir, eu falo de novo. Ele pergunta mais sobre essa palavra, eu explico que “arrepiar” é o movimento que o cabelo faz pra cima, quando sentimos isso. Ele então traduz isso pro alemão e repete que sentiu isso quando me ouviu e que com certeza os colegas dele terão uma ótima viagem se o clima lá for como mostrei ali com essa música.

Aí ele pergunta do que eu gosto em SP e o que estava à espera dos colegas da rádio, além de caipirinhas, que todos já estão bebendo a semana inteira na rádio. Eu respondo que gostava muito dos concertos de música clássica apresentados lá, que no meio tempo tem em todo lugar, mas que antes os mais bonitos eram lá. Que tem muita cultura, muitos restaurantes e minha livraria preferida, a Livraria Cultura.

Ele agradece de coração minha presença e lembra os ouvintes que eles ouvirão minha voz bastante, já que eu gravei todas as vinhetas das transmissões que eles farão de São Paulo, eu sou a “Station voice” deles, que foi nomeada “radio paulistana”. Ele pergunta se ele pronunciou corretamente e fala que que falo mais bonito, aí eu falo “rádio paulistana”. Ele elogia. Ele agradece, eu agradeço e fim.

radioeins - Eine Brasilianerin in Berlin

Konzert am 12.11.13 in der Marienkirche am Alexanderplatz

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Konzert mit Gofenberg und Chor während Gottesdienst (concerto durante a missa)

Wann? am 12.11.2013, 18.30 Uhr

Wo? Evangelischen Kirchengemeinde St.Petri-St.Marien (am Berlin Alexanderplatz)

Predigt: Rabbiner Dr. h.c. Tovia BenChorin (Jüdische Gemeinde zu Berlin)

Pfarrer Gregor Hohberg / Sprecher: Martin Laubisch / Musikalische Gestaltung: Jiddische Lieder aus dem Schtelt mit GOFENBERG & CHOR Berlin, Klarinette: Hannes Daerr, Orgel: Martina Kürschner

Rabbiner BenChorin wurde 1936 als Sohn des Religionswissenschaftlers Schalom

Ben-Chorin in Jerusalem geboren. Als Israeli hat er in drei Kriegen mitgekämpft.

Seit der Gründung 1999 ist er Direktoriumsmitglied und Dozent am Abraham Geiger Kolleg und engagiert sich im jüdisch-christlichen, israelisch-palästinensischen und deutsch-jüdischen Dialog. Seit 2009 ist er Rabbiner der Jüdischen Gemeinde zu Berlin (liberaler Ritus).

Die Gottesdienstreihe Berliner Totentanz wurde 2009 von der Gemeinde St. Petri – St. Marien begonnen. Die Gemeinde lädt in der Zeit vor dem Ewigkeitssonntag bekannte, mitten im Leben stehende Persönlichkeiten ein, im Gottesdienst über den Tod zu sprechen. Denn wer sich an die Endlichkeit des Lebens erinnert, lebt anders: aufmerksamer für die Schönheit und den Sinn des Lebens. Über das Sterben reden heißt letztlich, leben zu lernen.

Inspiration für die Gottesdienstreihe war der mittelalterliche Totentanz in der St.Marienkirche. Auf dem weltberühmten Wandgemälde sieht man Vertreter der geistlichen und weltlichen Stände im Reigen mit dem Tod. Bisher haben der ehemalige Berliner Innensenator Körting, die Sängerin Nina Hagen und der Dramatiker Roland Schimmelpfennig als Gastprediger in den Gottesdiensten der Reihe mitgewirkt und Zwischenbilanz gezogen.

Wi ken ich zingen?

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Wi ken ich zingen? 09.11.2013, 20:00 Uhr
wi ken ich zingen

Berliner Frauen-Vokalensemble; Liana Narubina, Klavier; Stefano Macor, Viola; Lothar Knappe, Leitung

W. Hagen (Lieder aus Ravensbrück und aus dem »Jiddischen Liederbuch«) und G. Klein (Sonate für Klavier)

St. Matthäus-Kirche (am Kulturforum)
Matthäikirchplatz, 10785 Berlin
Eintritt 10 €, ermäßigt 7 €

Das Berliner Themenjahr 2013 “Zerstörte Vielfalt“ will an die Menschen zu erinnern, die Ende der 20er, Anfang der 30er Jahre das kulturelle und gesellschaftliche Leben in Berlin prägten und der Ausgrenzung, Vertreibung oder Deportation durch die Nationalsozialisten zum Opfer fielen.

http://www.stiftung-stmatthaeus.de/veranstaltung/wi-ken-ich-zingen/