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Concerto beneficente

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Dia 14/12/13 cantarei num concerto beneficente para crianças em dificuldade na Igreja em Südstern, Berlin às 19:30. Sua doação vai ajudar muito! Compareçam!
No repertório, canções melódicas e conhecidas, clássicas e gospel.

Isabela Santos Kinder in Not

Entrevista ao vivo na ‘radioeins’

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Isabela Santos radioeins

Fui entrevistada dia 18/11/13 na “radioeins” Berlin Brandenburg. FM 95,8 MHz. A entrevista foi gravada ao vivo. Isso significa que  não foi ao ar ao vivo, significa que gravamos sem parar, sem repetir, nem nada e 2 horas depois eles tocaram. O entrevistador era o Volker Wieprecht, que ganhou – nada mais, nada menos – que o prêmio de melhor apresentador de rádio da Alemanha em 2013.

Isabela Santos und Volker Wieprecht

O link está disponível somente até  dia 25.11.13: http://www.radioeins.de/programm/sendungen/modo1619/archiv/isabela_santos.html

Depois disso, assim que eu conseguir o áudio vou colocar disponível no soundcloud provavelmente.

Para quem não fala alemão, conto aqui resumidamente e livremente o que rolou nos 6 minutos de entrevista:

a partir do dia 25.11.13 dois apresentadores da radioeins farão transmissões ao vivo de São Paulo, estão em plenos preparativos para a viagem e estamos aqui com Isabela Santos, uma brasileira que se mudou há uns anos pra Berlim. Vocês irão ouvi-la bastante ainda por aqui, já que ela, que é cantora lírica e guia turística, é também a nossa “Station Voice” no Brasil. Soa assim: (tocam um exemplo de uma chamada que gravei em alemão – Rádio Paulistana. Die Megacity São Paulo live auf radio-eins. Mit Stefan Rupp und Christoph Azone.)

Depois eu começo a rir porque me fizeram de propósito ouvir pela primeira vez naquele momento o que eu tinha gravado na semana anterior. Volker elogia meu “r” e pede pra eu falar o nome dele. Pergunta o que me trouxe pra Berlim, eu digo que em dezembro de 2009 fui convidada a fazer alguns concertos perto de Freiburg e vim a trabalho. Depois disso tive tempo pra passear e quando cheguei a Berlim me apaixonei pela cidade e decidir vir simplesmente. Ele pergunta mais sobre minha vinda, eu brinco que vim exatamente por causa do tempo e da comida (a piada é que aqui tem fama de tempo ruim, então por isso nós rimos). Explico que não sabia exatamente porque eu queria me mudar, que achava que talvez fosse pelo clima (das pessoas e da cidade), que tinha sido simplesmente amor à primeira vista.

Ele pergunta o que faço aqui em Berlim profissionalmente, eu digo que canto em 3 coros, dou aulas, tenho um Duo com um violonista chamado Bossa Berlin e trabalho como guia turística também. Aí ele pede pra eu tocar alguma coisa clássica no violão que eu tinha levado, eu digo que o que vou tocar não será lírico e sim uma bossa nova de Tom Jobim, Samba de uma nota só. Antes deu começar, conto que uma vez perguntei à uma alemã como é que as crianças alemãs brincam (com barulhos na boca) e ela disse que é só com “brrr” e eu disse que no Brasil fazemos também “trrr”.
(Canto e toco.)

Ele fala que seu braço arrepiou com minha música e pergunta como fala isso em português (porque em alemão chama “pele de ganso”), eu primeiro falo que acho que já esqueci como se fala em português, depois falo que é “arrepiei”, ele tenta repetir, eu falo de novo. Ele pergunta mais sobre essa palavra, eu explico que “arrepiar” é o movimento que o cabelo faz pra cima, quando sentimos isso. Ele então traduz isso pro alemão e repete que sentiu isso quando me ouviu e que com certeza os colegas dele terão uma ótima viagem se o clima lá for como mostrei ali com essa música.

Aí ele pergunta do que eu gosto em SP e o que estava à espera dos colegas da rádio, além de caipirinhas, que todos já estão bebendo a semana inteira na rádio. Eu respondo que gostava muito dos concertos de música clássica apresentados lá, que no meio tempo tem em todo lugar, mas que antes os mais bonitos eram lá. Que tem muita cultura, muitos restaurantes e minha livraria preferida, a Livraria Cultura.

Ele agradece de coração minha presença e lembra os ouvintes que eles ouvirão minha voz bastante, já que eu gravei todas as vinhetas das transmissões que eles farão de São Paulo, eu sou a “Station voice” deles, que foi nomeada “radio paulistana”. Ele pergunta se ele pronunciou corretamente e fala que que falo mais bonito, aí eu falo “rádio paulistana”. Ele elogia. Ele agradece, eu agradeço e fim.

radioeins - Eine Brasilianerin in Berlin

Konzert am 12.11.13 in der Marienkirche am Alexanderplatz

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Konzert mit Gofenberg und Chor während Gottesdienst (concerto durante a missa)

Wann? am 12.11.2013, 18.30 Uhr

Wo? Evangelischen Kirchengemeinde St.Petri-St.Marien (am Berlin Alexanderplatz)

Predigt: Rabbiner Dr. h.c. Tovia BenChorin (Jüdische Gemeinde zu Berlin)

Pfarrer Gregor Hohberg / Sprecher: Martin Laubisch / Musikalische Gestaltung: Jiddische Lieder aus dem Schtelt mit GOFENBERG & CHOR Berlin, Klarinette: Hannes Daerr, Orgel: Martina Kürschner

Rabbiner BenChorin wurde 1936 als Sohn des Religionswissenschaftlers Schalom

Ben-Chorin in Jerusalem geboren. Als Israeli hat er in drei Kriegen mitgekämpft.

Seit der Gründung 1999 ist er Direktoriumsmitglied und Dozent am Abraham Geiger Kolleg und engagiert sich im jüdisch-christlichen, israelisch-palästinensischen und deutsch-jüdischen Dialog. Seit 2009 ist er Rabbiner der Jüdischen Gemeinde zu Berlin (liberaler Ritus).

Die Gottesdienstreihe Berliner Totentanz wurde 2009 von der Gemeinde St. Petri – St. Marien begonnen. Die Gemeinde lädt in der Zeit vor dem Ewigkeitssonntag bekannte, mitten im Leben stehende Persönlichkeiten ein, im Gottesdienst über den Tod zu sprechen. Denn wer sich an die Endlichkeit des Lebens erinnert, lebt anders: aufmerksamer für die Schönheit und den Sinn des Lebens. Über das Sterben reden heißt letztlich, leben zu lernen.

Inspiration für die Gottesdienstreihe war der mittelalterliche Totentanz in der St.Marienkirche. Auf dem weltberühmten Wandgemälde sieht man Vertreter der geistlichen und weltlichen Stände im Reigen mit dem Tod. Bisher haben der ehemalige Berliner Innensenator Körting, die Sängerin Nina Hagen und der Dramatiker Roland Schimmelpfennig als Gastprediger in den Gottesdiensten der Reihe mitgewirkt und Zwischenbilanz gezogen.

Wi ken ich zingen?

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Wi ken ich zingen? 09.11.2013, 20:00 Uhr
wi ken ich zingen

Berliner Frauen-Vokalensemble; Liana Narubina, Klavier; Stefano Macor, Viola; Lothar Knappe, Leitung

W. Hagen (Lieder aus Ravensbrück und aus dem »Jiddischen Liederbuch«) und G. Klein (Sonate für Klavier)

St. Matthäus-Kirche (am Kulturforum)
Matthäikirchplatz, 10785 Berlin
Eintritt 10 €, ermäßigt 7 €

Das Berliner Themenjahr 2013 “Zerstörte Vielfalt“ will an die Menschen zu erinnern, die Ende der 20er, Anfang der 30er Jahre das kulturelle und gesellschaftliche Leben in Berlin prägten und der Ausgrenzung, Vertreibung oder Deportation durch die Nationalsozialisten zum Opfer fielen.

http://www.stiftung-stmatthaeus.de/veranstaltung/wi-ken-ich-zingen/

Helmut Barbe zum 85. Geburtstag – 2. Jubiläumskonzert

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Helmut Barbe zum 85.Geburtstag –  2. Jubiläumskonzert

Sonntag, 20.Oktober 2013, 20 Uhr, St.Nikolai-Kirche, Spandau.

Das Internationale Vokalensemble Berlin singt geistliche und weltliche Werke des Berliner Komponisten.

http://www.internationales-vokalensemble-berlin.de/

Concerto com coro internacional

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O IVB (Internationales Vokalensamble Berlim) é um coro formado por cantores de várias nacionalidades. O coro atualmente tem cerca de 24 vozes e tem dois concertos programados pra maio, nos dias 18 e 19. Os dois na mesma Igreja: St. Matthäus Kirche, Kulturforum Berlim.

Dia 18 de maio de 2013 às 19h, ingressos a 15€. Obras de Helmut Barbe.

Dia 19 de maio às 18h durante a missa, motetos de Aaron Copland. Entrada franca

Flyer2_VorderseiteInternationales Vokalensamble Berlin1

Concerto com coro feminino em Leipzig

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Dia 12 de maio de 2013, domingo, às 15h, cantarei em Leipzig, no Gohliser Schlösschen, juntamente com o coro feminino Berliner Frauenvokalensemble
Site: http://berlinerfrauenvokalensemble.de/

Ao piano seremos acompanhadas da pianista Liana Narubina

O repertório é lindo, peças românticas:
Heinrich von Herzo­genberg (Mädchen­lieder),
Robert Schumann (Romanzen),
Sergej Rachma­ninoff (Sechs Chöre)

Carteira de Motorista – Parte 3 = final!

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Este post é destinado a todas as pessoas que tem carteira de motorista brasileira e querem converter pra alemã.

Tudo começou em março de 2011 e terminou em abril de 2013. Levei 2 anos pra converter minha carteira de motorista brasileira pra alemã. Agora que tudo passou, vejo que não é difícil, mas uma coisa é certa: dedicação é necessária! Rapadura é doce mas não é mole! E pra mim, a parte teórica foi muito mais difícil que a prática. Justamente porque eu a banalizei. Só passei quando levei a sério o que estava fazendo. E nisso joguei fora 100€ mais ou menos (3 provas + renovação dos documentos).

Para ver a saga da minha carteira alemã, clique nos posts a seguir:
Parte 1 (março 2011)
Parte 2 (setembro 2011)
Parte 3 é o post que você está lendo (abril 2013)

História toda resumida: tirei umas fotos de passaporte, fiz o teste de visão na ótica, cursinho de primeiros socorros e tradução juramentada da carteira brasileira. Juntei tudo e fui no Bürgeramt do meu bairro, munida também de passaporte e Anmeldung (registro de residência). Entreguei tudo pra mulher e uns 3 meses depois (demora muito) chegou uma carta dizendo que eu podia já fazer a prova prática da auto escola. Pode ser em qualquer língua da união europeia, mas a verdade é que o mais aconselhável mesmo é em alemão, segunda opção inglês. Eu fiz em português de Portugal e tive que aprender várias palavras novas, talvez tivesse sido mais produtivo aprendê-las já em alemão! Mas bem, não importa. Só tô falando isso porque tem sim tradução macarrônica/google nos testes em português que se você não treinou realmente as perguntas não sabe o que eles querem dizer. Passando adiante… achei que ia ser fácil porque já dirigia desde os 18 anos e dei uma estudadinha no livro em alemão que comprei por 14€ e fiz a prova. Bomba 1. Depois dei uma estudadinha com o “fahrschulcard” na internet e resolvi tentar de novo. Bomba 2. Lembrando que cada prova custa 20€ e você tem que esperar 2 semanas depois que fez uma pra tentar outra. ok, aí estudei mais um bocado só e resolvi tentar mais uma de todo jeito, porque quando fui ver meus documentos todos tavam pra expirar e eu com viagem marcada pro Brasil no dia seguinte. Bomba 3. Quando voltei do Brasil já tinha expirado tudo (depois que você recebe a carta tem 1 ano pra passar na prova teórica). Poisé…fui levando tudo na maciota e me ferrei.

Aqui começa a Parte 3 de fato: Aí descobri que eu podia renovar tudo por mais um ano somente pagando de novo a taxa no Bürgeramt de 43€, sem precisar fazer outro exame de visão, primeiros socorros etc. Renovei. Aí quando a carta nova com a autorização chegou aqui em casa – dessa vez demorou menos…2 meses só… – eu já tava indo de novo pro Brasil. ok. Quando voltei comecei a ensaiar e cantar freneticamente na ópera do malandro, depois fiz férias em Portugal. Aí sim, finalmente, resolvi pegar firme! E peguei. Respondi todas as perguntas e revisei várias vezes as que errei, fiz um monte de simulados etc, estudei de verdade, por umas 2 semanas digamos, algumas poucas horas por dia. Aí fiz o teste de novo. Passei com zero erro. Uhu! Finalmente! No dia seguinte me matriculei numa auto escola, porque a prova de direção tem que ser através de alguma. Fiz 5 aulas de direção pra “pegar as manhas” das ruas na Alemanha e fiz a prova prática. Passei.

Notas sobre os custos: No início do processo eu calculei que ia gastar uns 500€ com o processo todo mais 2 aulinhas e a prova, mas eu não sabia que além dos 85€ da prova com o Prüfer (examinador), também tinha que pagar 20€ de inscrição na auto escola e 90€ pra auto escola pela prova e o professor, que acompanha você na prova. Achei isso bom (o instrutor junto, digo), porque pelo menos tem algum rosto familiar junto no carro. A outra coisa é que 2 aulas práticas só pra tentar a prova não seriam suficientes, fiz 5. E no final das minhas contas, deu mais ou menos 800€ tudo. Só pra ter uma noção, pra quem não é transcrição e tá tirando do zero a carteira aqui, custa no míiiiinimo 2000€, isso se você é muito talentoso. De toda forma fiquei sabendo que no Brasil também tá caro a beça. Tem muitas diferenças práticas e teóricas em dirigir aqui e no Brasil, as principais que eu vou enumerar:

1-aqui se faz conversão à esquerda no meio do cruzamento, muitas vezes também com outro carro virando a esquerda vindo do lado oposto ao seu, aí vocês ficam “embicados” cada um pra virar pra sua esquerda no meio do cruzamento. Loucura. Mas funciona. No Brasil eu chamaria isso de imprudência!
2-TODO raio de cruzamento você tem que ver se você tem a preferência. Vai achando que só porque tá na “avenida principal” você tem o direito…vai…
3-A velocidade dentro da cidade muda o tempo todo, basicamente de 30 pra 50, e em algumas zonas “de trânsito sossegado” é 10km/h! Dez!!! Você “passeia” com o carro porque na verdade esse tipo de zona é uma grande calçadão. Só que só quem tá fazendo auto escola que respeita essa velocidade, os outros te cortam buzinando. Mas segundo meu instrutor muitas vezes são multados, porque às vezes tem polícia. Costuma ter polícia também checando velocidade em frente a escolas. Bom…aí a pegadinha é que você tá numa rua a 50km e no próximo cruzamento vê a placa de 30, reduz, certo? Nem sempre…porque você tem que ler a OUTRA placa embaixo dessa falando pra qual HORÁRIO essa placa vale! E andar sem comprovada necessidade mais lento que a via permite também é PROIBIDO, porque você atrapalha o trânsito.
4-o sinal verde abre junto pra carros e pessoas. Legal né? (Isso foi sarcasmo). Assim, o que acontece? Oba! Abriu…ops, vem pedestre, fico parada. Agora vou…ops, bicicleta. Ah…mais pedestre e…finalmente, fui. O tempo inteiro virando pra esquerda ou direita SEMPRE tem que prestar MUITA atenção aos pedestres, que obviamente tem preferência e bicicletas. Até quando a super ultra suprema preferência é sua, porque eles também tem direito de errar (ou andar ‘criminalmente’ pelas ruas) e você não tem o direito de atropelar ninguém.

Agora as diferenças na prova prática: aqui a prova dura de 25-45 minutos (a minha durou 30), e você anda de verdade, com direito a pegar um trecho de auto estrada e tudo mais. Tem várias coisas que “podem” ter na prova, e na minha basicamente teve quase todas!!! Fiz baliza, fiz freada de perigo (simulada), peguei auto estrada, fiz retorno em U, virei a esquerda em vários tipos diferentes de cruzamentos, tendo que prestar atenção em cada caso qual linha manter, teve situação de placa “stop”, que tem que parar na linha da visão e não na placa, como no Brasil, mesmo que isso signifique chegar beeem pra frente no cruzamento e virei à direita num sinal peculiar que tem aqui com uma seta verde pintada, significa que você pode virar se não vier ninguém, mesmo que o sinal de verdade esteja vermelho.

Segundo meu instrutor, todos os examinadores são legais, e o meu era mesmo. Fingiu que nem tava prestando atenção direito e me deu as instruções com calma e sem pegadinhas. Foi super tranquilo. Eu estava calmíssima até o último minuto antes de começar a prova. Depois meu braço e perna esquerdos começaram a tremer internamente, mas segurei firme e fui acalmando. Fiquei me lembrando que eu dirijo há 12 anos, que eu gosto de dirigir e que dirijo bem e que ia me lembrar de tudo que o instrutor me ensinou! Deu certo.

Dito isso, foi importante pra mim fazer essas aulinhas. E sugiro, pra quem quer converter a carteira, que aproveite ao máximo os primeiros 6 meses de moradia que você pode dirigir com a carteira brasileira pra você treinar isso tudo sem ter que pagar 28€/45 min!

Não pretendo ter carro aqui, mas já fiz meu “car sharing”! Conhecem? Carro compartilhado. Existem algumas empresas aqui em Berlim que fazem isso, por exemplo drive now e car2go. Paga-se uma inscrição de 20-30€ (que eu não paguei porque tinha um cupom de isenta que ganhei), baixa-se o app pro celular com o mapa de onde tem carros estacionados, você vai lá, abre o carro com o chip que fez no registro, a chave fica dentro, você paga depois com cartão de crédito os minutos que usou, geralmente 0,30€ por minuto com tudo incluído. Tudo. Nem ticket de estacionamento tem que por, só não pode parar em local proibido, né! Aí é assim…você olha onde tá o carro mais perto de você, pega, usa o que precisa, deixa onde quer e ele está livre pra outra pessoa pegar.

Falta de Vitamina D na Alemanha!

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Resumindo tudo: eu estou com carência de vitamina D e já estou tomando a reposição. Meu nível está 9.3, enquanto o MÍNIMO normal seria 20, e disso o MÍNIMO ideal é de 30-60, sendo considerado bom 50. Eu estava muito cansada há vários meses e hoje que sei de tudo vejo como tudo está conectado e faz sentido. Recentemente descobri um médico em Berlim, na Friedrichstr. 147 que escreveu o doutorado dele sobre isso, Dr. Schober. Ele viu meus exames e pediu pra eu tomar uma dose inicial de 100.000UI e depois mais 40.000 por semana por ser 6 semanas, aí vou fazer outro exame. Ele falou que é ridícula a falta de informação no meio médico aqui na Alemanha sobre isso e que é absurda as doses de 1000ui que os médicos receitam, isso quando receitam. Falou que com certeza  mais de 90% da população da Alemanha é deficiente de vitamina D e se faz pouco pra mudar isso.

Desenvolvendo um pouco: só comecei a fazer a reposição deste hormônio (a verdade é que vitamina D é um hormônio) há pouco mais de 1 mês, sendo que há umas 2 semanas tive certeza que a dosagem de 1000UI (unidades internacionais), em alemão IE (Internationalen Einheiten) que a médica nefrologista em Berlim me recomendou era muito baixa. É seguro tomar até 10.000 unidades (cada comprimido normalmente vendido aqui em qualquer Apotheke contém 1000 UI e não precisa de receita pra comprar.) Uma caixa com 100 comprimidos custa menos de 8€. E os comprimidos de 20.000 UI só vendem com receita e um vidrinho com 50 cápsulas custa 23€.

A falta de sol aqui é muita, principalmente se pensar que venho do Brasil. Por outro lado, pode ser que meu nível de vitamina já estivesse baixo no Brasil, pois sou muito branquinha, fico vermelha em poucos minutos ao sol e sempre achei que sol só fazia mal.

Agora a história longa (LONGA MESMO): desde o meio de 2012 mais ou menos comecei a perceber que eu estava mais cansada que o normal. Meu marido dizia que era preguiça. Fui ao clínico geral aqui em Berlim e ele fez uns exames de sangue, descobriu que minha creatinina tava um pouquinho acima do normal e desconfiou também de hipotiroidismo, me mandou fazer um scan da tiroide. Não deu nada. Fui a outro médico que pediu pra repetir o exame de sangue. A tal creatinina aumentou um pouquinho mais. Ele disse que não era nada preocupante mas que ia me encaminhar pra uma nefrologista. No meio tempo comecei a ficar não só cansada, mas exausta. Isso tinha a ver também com o ritmo super intensivo de ensaios que eu estava tendo para o musical que participei. Eu, que estava antes num período sem fazer praticamente nenhum exercício físico, de repente tinha até 8 horas diárias de ensaios coreográficos por dia. Achei que eu estava simplesmente totalmente fora de forma e pronto. Comecei a lutar com meu corpo pra dar conta de tudo. Chegava em casa exausta, não tinha vontade nem de comer da tão cansada. Aí fui perdendo peso, o que não achei ruim também, afinal já tava tentando perder peso há um tempo, já tinha tentado academia, hidroginástica e dietas e nada dava certo. Cheguei a ir ao médico também pra saber se tinha algo errado, porque eu não conseguia emagrecer. Fiz uns 3 exames de sangue em dias diferentes e nada.

Emagreci 4-5kg, já estava relativamente em forma, dando conta de tudo no espetáculo, cantava, atuava e dançava ao mesmo tempo e estava satisfeita com a batalha que venci contra meu corpo ocioso, mas continuava exausta! Dava conta de tudo mas depois botava os bofes todos pra fora, haja!!! Foi aí que meu pai entrou na história, ele, que mora no Brasil e andou lendo sobre vitamina D, falou que esse cansaço que eu estava poderia muito bem ser isso. Eu, ainda um pouco descrente mas tendo lido que os sintomas podiam sim ser isso, pedi o exame à médica. Ela concordou, mas se eu não tivesse pedido ela não faria! Pediu exames de urina também. Descobrimos então que minha creatinina estava ainda um pouco maior, mas que a substância que realmente significa o bom funcionamento dos rins estava boa. E… a vitamina D estava MUITO abaixo: 9.3, quando o normal seria de 40-60. Aqui na Alemanha é dito 20-40, o que já vi também nas pesquisas americanas que é pouco. O ideal mesmo é considerar normal entre 40-60. Sobre a cretinina um pouquinho elevada, a médica foi me assistir na peça e falou que viu que eu fazia realmente muito esforço físico e não era pra eu me preocupar com a creatinina. Pois bem, mas a vitamina D sim era um problema, então ela me passou uma cápsula que é normalmente usada em tratamento de osteoporose aqui: Sandoz 1000IE (Vitamin D, Folsäure, B12, B6 e K). Tomei 1 cápsula por dia por pouco mais de 2 semanas. O musical já tinha acabado, eu já estava mais descansada e fiquei 10 dias em férias em Portugal. Quando voltei, comecei a ler ainda mais sobre o assunto, principalmente sobre a dosagem e desconfiei que era muito pouco pra mim. Fui a outro médico, este não sabia nada sobre o assunto e ainda falou que ele tinha mais deficiência que a minha e foi na mesma médica que eu e está tomando o mesmo complexo. Contei pra ele tudo que li e que eu achava que deveria tomar pelo menos 4mil UI por dia. Ele, ainda cético, tentou procurar nos livros dele a dosagem pra mim. Não achou nada. Eu falei que li também que nos livros médicos não existe quase nada sobre isso, só em pesquisas e jornais médicos. Ele então concordou que eu comprasse por conta própria uma caixa de Vitamina D3 e tomasse junto com o outro complexo passado pela nefrologista. Não estava ainda satisfeita e fui lendo ainda mais e cheguei a conclusão que devia tomar 10000UI por dia até meu nível se normalizar. Estou impressionada com a falta de informação dos médicos aqui em Berlim. E já vi também no pouco que se pode encontrar aberto ao público em alemão que as dosagens recomendadas são muito baixas, sendo que pra um país com tão pouco sol a preocupação com isso deveria ser muito maior que no Brasil. Entretanto as maiores, melhores e mais confiáveis informações vieram de sites, entrevistas e vídeos brasileiros (também americanos). Já comecei a falar com todos que eu conheço aqui sobre isso e a maioria não me leva a sério, nem o médico com carência parece que levou. Parece que os médicos acham aqui em 10.000UI ao dia é muito…é perigoso, sendo que já está cientificamente comprovado que não é! 10mil unidades é o quanto o próprio corpo produz quando exposto ao sol 15 minutos, segundo Dr. Cícero Coimbra, um especialista em tratar doenças auto imunes com altas doses de vitamina D. O Dr. Schober, que escreveu o doutorado dele relacionando a Vitamina D e mortalidade em pacientes de hemodiálise, disse que o corpo produz até 50mil UI. De toda forma, o sol tem que ser tomado pelo menos nos braços e rosto e o horário acredito que é entre 11 e 16h, mas quanto ao horário certo ainda não sei. De toda forma isso pra mim agora ainda não adianta, ainda estamos aqui no inverno (recém entrada primavera) e mesmo nos dias de sol, não dá pra sair de braço de fora com essas temperaturas geladas! O meu clínico geral falou que não acha que eu deveria tomar mais que 4000 unidades quando tivemos essa última conversa. Ele, que tem mais carência de vitamina que eu e é médico!

Eu escrevi ali em cima que meu texto ia ser bem longo…se você chegou até aqui, parabéns… mais ainda tem mais.

Eu vejo aqui em Berlim que as pessoas ficam FREQUENTEMENTE doentes, principalmente com gripes e resfriados. Os médicos aqui receitam beber muito chá e ficar em casa de molho a semana toda e dão atestados médicos. Eu fico boba mesmo de ver. É  o tempo todo, pra todo lado, durante o ano todo, mas principalmente no inverno. É incrivelmente mais que no Brasil. Também vejo que muitos não tem a menor educação e espirram e tossem sem cobrir a boca e quando cobrem normalmente é com as mãos, que muitos sequer se preocupam em lavar depois ou sequer tentar limpar com um lenço (Mas isso já é outro tema e vem de educação de casa né…). Também vejo MUITA gente usando todo tipo de andador. Isso pode ter sido causado também por falta de vitamina D. É já comprovado que quanto mais longe da linha do Equador o país está, maior a taxa de pessoas com doenças auto imunes.

Estou me sentindo cada vez melhor e mais disposta. Fico mais descansada com menos horas de sono, pra mim o dia ficou maior e mais produtivo. Também não tenho mais aquela preguiça enorme que estava sentindo há uns tempos e acho que todo mundo que eu conheço devia fazer o exame, só por fazer mesmo. Custa o que? Um pouquinho só do seu tempo, pra um bem gigante. Se você não tiver a deficiência, que bom! Já sabe então que faz bem se expor ao sol sem protetor solar por alguns minutos todo dia. Se tem a deficiência, já sabe o que pode fazer e da possível resistência e falta de informação de alguns médicos, e já tem argumentos e experimentos para combater isso. Fora que a vitamina D pode ser comprada sem receita. Aqui na Alemanha é vendida normalmente em comprimidos de 1000 cada um ou de 20mil, estes sim precisam de receita. É raríssimo super dosagem de vitamina D.

Palestra com música na Embaixada de Berlim

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Desta vez postei com atraso. O evento foi ontem na embaixada do Brasil em Berlim, estava cheio e eu cantei algumas músicas para exemplificar o que Dr. Manfred Krapp dizia, acompanhado por ele próprio ao piano. Cantei: Garota de Ipanema, Corcovado, Desafinado, Bonita, Meditação e Inútil Paisagem. Parece que mais palestras como esta virão. Veremos.

Nos dias 18 e 19 de março de 2013 serão comemorados os 50 anos do lançamento do álbum Getz/Gilberto, que trazia a faixa “Garota de Ipanema”, composta por Tom Jobim e Vinícius de Morais. Internacionalmente conhecida, essa canção consagrou o Rio de Janeiro como cidade por excelência dos desejos masculinos.
Esse ícone da feminilidade brasileira será analisado em sua perspectiva psicológica em uma palestra com acompanhamento musical (voz: Isabela Santos, piano: Manfred Krapp). A versão original da canção vai muito além do clichê da garota sedutora e charmosa – mas, em última instância, inatingível – que é objeto de desejo do poeta. A versão em português aponta para um profundo processo de sublimação do desejo masculino. O Dr. Med. Manfred Krapp é especializado em medicina psicosomática e psicanálise, é psiquiatra e psicoanalista com consultório em Berlim.

Local: Embaixada do Brasil, Wallstr. 57, 10179 Berlim.
Entrada gratuita. Exige-se inscrição pelo endereço eletrônico cultural.berlin@itamarty.gov. br

19. März  um 19 Uhr

Vortrag mit musikalischer Begleitung
“Die Garota de Ipanema und ihre Magie: Eine Hommage zum 50. Geburtstag“
von Dr. med. Manfred Krapp

Am 18. und 19. März 2013 jährt sich die Einspielung der LP Getz / Gilberto mit dem Song „Garota de Ipanema/Girl of
Ipanema“ von Antonio Carlos Jobim und Vinicius de Moraes zum fünfzigsten Mal. Dieser weltberühmte Bossa-Nova-
Song machte Rio de Janeiro zum Inbegriff eines sehnsuchtsvollen männlichen Begehrens.
In einem Vortrag mit musikalischer Begleitung (Gesang: Isabela Santos, Klavier: Manfred Krapp) soll diese Ikone des
brasilianischen Weiblichen aus tiefenpsychologischer Sicht gewürdigt werden. Dieses Lied zeichnet nicht nur das Klischee
eines verführerisch-bezaubernden, aber letztlich unnahbaren Mädchens, auf das die US-amerikanische Adaptation
fokussiert. Die brasilianische Originalversion beinhaltet einen tiefgehenden Sublimierungsprozess des männlichen
Begehrens, indem das Mädchen die ekstatische Einheit des Menschen mit der Natur und die Weltseele verkörpert. Eine
vergleichende Betrachtung mit anderen Kompositionen von A. C. Jobim und seine Lebensgeschichte verdeutlichen, wie
im „Garota de Ipanema“ die Ambiguität des Weiblichen für den Mann überwunden wird.
Dr. med. Manfred Krapp ist Facharzt für Psychosomatische Medizin und Psychotherapie, Psychiater und Psychoanalytiker mit
eigener Praxis in Berlin.

Ort: Brasilianische Botschaft, Wallstr. 57, 10179 Berlin. Um Anmeldung wird gebeten unter
cultural.berlim@itamaraty.gov.br