madrigale
Concerto do Coro Madrigale
Concerto HelyElas
O Coro Madrigale apresenta, nos dias 28 e 29 de setembro, às 20:30h, na Fundação de Educação Artística (Gonçalves Dias 320, Belo Horizonte), o espetáculo HelyElas. Ao piano, Hely Drummond, acompanhada pelos naipes femininos do coro. Desta vez, todos os arranjos são da autoria de Hely, compondo uma coletânea que reflete a personalidade deste grande músico de nossa terra.
I can tell the world – Continuação 5
Último post da série “I can tell the world” (título que eu mesma dei, e Arnon escreveu os posts originalmente no blog do Madrigale)
O Coro Madrigale estuda repertórios específicos, objetivando o crescimento próprio a partir de elementos proporcionados por estilos ou gêneros específicos. Ao longo deste semestre (primeiro de 2010), sua atenção esteve voltada para arranjos de MPB, realizados para vozes femininas, e para os spirituals. Sobre o primeiro falarei posteriormente, já que um novo concerto está em produção.
A intenção ao abordarmos NS era trabalhar a expressividade do coro. Além disso, objetivávamos uma sonoridade mais ampla, com atenção para o aprimoramento dos nossos solistas. Para termos uma visão ampla do estilo escolhemos quatro compositores de referência neste segmento: William Dawson, Alice Parker, Robert DeCormier e Moses Hogan.
Produzimos, a partir da seleção de uma quantidade de arranjos, um concerto em maio, o qual está registrado no youtube (youtube.com/coromadrigale). O programa foi o seguinte:
·Ev´ry time I feel the spirit – Arr: William Dawson
·Ain´a that good news – Arr: William Dawson
·I´m goin´to sing – Arr: Alice Parker/Robert Shaw
·Soon ah will be done – Arr: William Dawson
·My God is a rock – Arr: Alice Parker
·Same train – Arr: Alice Parker
·Nobody knows – Arr: Alice Parker/Robert Shaw
·He´s got the whole world in His hands – Arr: Robert DeCormier
·Let us break bread together – Arr: Robert DeCormier
·The battle of Jericho – Arr: Moses Hogan
·Old time religion – Arr: Moses Hogan
·Elijah rock – Arr: Moses Hogan
·Deep River – Arr: Moses Hogan
Sobre este repertório e os resultados obtidos por nós, falarei ao longo dos próximos dias. Falarei também sobre cada uma das peças executadas, já que informações são sempre preciosas, já que vários coros executam este NS. Após a apresentação das peças deste concerto, relatarei a nossa experiência com Moses Hogan e a consequente montagem de um novo concerto, realizado em julho/2010, com arranjos deste compositor.
Assistam Listen to the Lambs, arranjado por um dos grandes compositores da virada do século XIX para XX, Nathaniel Dett: http://www.youtube.com/watch?v=hhjJo3zsixk&feature=PlayList&p=E1A0A6320AFBC2E1&playnext=1&playnext_from=PL&index=61
I can tell the world – Continuação 4
A partir do final do século XIX, com a criação das primeiras universidades negras, a necessidade de recursos financeiros fez com que alguns músicos montassem grupos de cantores para executarem suas canções de origem. O sucesso inesperado fez com que esta música embarcasse rapidamente para fora dos Estados Unidos, alcançando, até os meados do século XX, reconhecimento mundial.
I can tell the world – Continuação 3
I can tell the world – Continuação 2
Negro spirituals
Mais um post “roubado” do blog do Madrigale, escrito por Arnon Sávio Reis de Oliveira.
As melodias e os ritmos, antes de 1865
As melodias e os ritmos dos negro spirituals e canções Gospel são altamente influenciadas pela música do ambiente cultural de uma época. Isto significa que seu estilo está continuamente mudando.
Os primeiros negro spirituals foram inspirados pela música africana, diretamente, mesmo que as melodias não estivessem muito distantes daquelas dos hinos. Algumas delas, as quais eram chamadas de “shouts” eram acompanhadas com danças típicas que incluíam palmas e batidas de pés.
SHOUTS
Depois de um culto regular, as congregações costumavam permanecer para um “ring shout”. Era uma manutenção das danças primitivas africanas. Posteriormente, isto foi proibido por ministros e membros mais educados. Homens e mulheres formavam um círculo ou anel e a música começava, talvez com um Spiritual, e o anel começava a se mover, a princípio lentamente, depois com passos rápidos. A mesma frase musical era repetida por hora, o que produzia um estado de êxtase. As mulheres gritavam e caía e os homens, exaustos, saiam do anel.
Alguns cantos religiosos afro-americanos desta época eram chamados de gemidos (moan) ou sussurros (groan). Mas isto não quer dizer dor. É um tipo de feliz rendição proporcionada por uma canção, frequentemente misturada com um zumbido e variações melódicas espontâneas. (extraído de www.negrospiritual.com)
Ouçam The Battle of Jericho, cantado pelo Nathaniel Dett Choir:
http://www.youtube.com/watch?v=Ks7fLAwzVxY
Ouçam The Battle of Jericho, cantado pelo CORO MADRIGALE:
http://www.youtube.com/watch?v=0ONB00IFIYQ (solo de Isabela Santos para “derrubar as muralhas”)
I can tell the world – Continuação 1
As letras de negro spirituals eram intimamente ligados com a vida dos seus autores: os escravos. Enquanto as músicas de trabalho (work songs) se relacionavam apenas com a sua vida diária, spirituals eram inspirados pela mensagem de Jesus Cristo e seu Evangelho (Gospel): “Você pode ser salvo”. Eles eram diferentes dos hinos e salmos, porque eram uma maneira de compartilhar a difícil condição de ser um escravo.
Muitos escravos na cidade e nas plantações tentaram fugir para “uma terra livre” (Heaven), que eles chamavam de “minha casa” (my home) ou “Doce Canaã, a Terra Prometida”. Este país estava no lado norte do rio Ohio, o qual eles chamavam de “Jordão” (Jordan). Alguns negro spirituals referem-se à Underground Railroad – UGRR (ferrovia clandestina), uma organização para ajudar os escravos a fugir.
Um fugitivo, orientado pela URGG, podia seguir vários caminhos. Primeiro, eles tinham que andar à noite, iluminados por tochas ou pelo luar. Quando necessário, eles andavam na água (wade ), de modo que os cães não poderiam seguir o seu rastro. Segundo, eles saltariam nas carruagens (chariots) onde eles se esconderiam para irem embora da região. Estas carruagens (trens) paravam em algumas “estações” (stations), mas esta palavra podia significar algum lugar onde os escravos tinham que ir para serem levados na carga.
Ouçam o Moses Hogan Chorale executando Swing Low, Sweet Chariot. O arranjo é do próprio Hogan, e eles executaram após sua morte:http://www.youtube.com/watch?v=N9Sq7V29xXQ&feature=related
Facebook e Concerto do Madrigale!
Não gosto de facebook, orkut, picasa, minha casa sua casa e companhia ilimitada. Mas é tanto email que chega pedindo pra ser meu amigo que acabei aceitando. Pronto, agora tenho o raio do Facebook. O orkut nem se fala, parece que se você é do google ele já se ” se auto se cria-se automaticamente-se”! Mas beleza, às vezes a gente tem que ser mais social né. Só que eu tenho a impressão de que quase não vou entrar no facebook e ele vai ficar lá jogado às moscas virtuais, com mensagens e sei lá mais o que esse trem oferece pra mim e eu sem responder nada, aí o povo vai ficar com raiva… ih…rsss
Parte boa: Bom dia, dia! Hoje e amanhã tem concerto do Madrigale, como vocês viram no post anterior.
Concerto com Coro Madrigale dia 7 de junho de 2010
Madrigale canta na Segunda Musical no Teatro da Assembléia, em Belo Horizonte.
dia 7 de junho às 19h
O Projeto Segunda Musical acontece há vários anos no Teatro da Assembléia Legislativa. No próximo dia 07 de junho, às 19:00 h, o Madrigale se apresenta encerrando o Encontro de Corais, promovido pelo Coral da ALMG. Para aqueles que não tiveram a oportunidade de ouvirem os programas dos dois concertos apresentados neste semestre, na Fundação de Educação Artística, esta é uma ótima oportunidade, pois no programa constarão peças dos dois concertos (MPB com Hely Drummond e Negro Spirituals).
Teatro da Assembléia Legislativa – Rua Rodrigues Caldas, 30 – Bairro Santo Agostinho – CEP 30.190-921 – Belo Horizonte – Minas Gerais
O repertório:
* Nisi Dominus – Claudio Monteverdi
* Salmo 150 – Ernst Widmer
* Alleluia – Randall Thompson
* Ave Maria – Nelson Salomé
* Pai Nosso – Malotte
* Bachianas n. 5 (Cantilena) – Villa-Lobos
* As costureiras – Villa-Lobos
* Cantores do Rádio – Lamartine Babo/João de Barro (Arr: Hely Drummond)
* Desafinado – Tom Jobim/Newton Mendonça (Arr: Hely Drummond)
* Pastorinhas – Noel Rosa /Estão voltando as flores – Paulo Soledade (Arr: Hely Drummond)
* The battle of Jericho – Negro Spiritual (Arr: Moses Hogan)
* Elijah rock – Negro Spiritual (Arr: Moses Hogan)
* Didn´t my Lord deliver Daniel? – Negro Spiritual (Arr: Moses Hogan)
Didn´t my lord deliver Daniel?
http://www.youtube.com/get_player
Este vídeo foi gravado no celular pela Ananda Settte. Essa música fechou o concerto do Coro Madrigale dia 12 de maio na Fundação. Solo de Isabela Santos, Clara Guzella e Márcia Maria. Um grande hit, que gerou inclusive um arranjo para guitarras do nosso criativo colega de coro, Rômulo Salobreña. Na janelinha abaixo ouçam o áudio deste arranjo.
No clima de Spirituals
O concerto do Coro Madrigale dia 12 foi um sucesso absoluto! A Fundação estava lo-ta-da! Assim que eu estiver com algum áudio ou vídeo da apresentação, posto aqui.
Enquanto isso… acabei de receber pelo correio um DVD com as fotos e videozinhos que o Alexandre (que estava na Alemanha na mesma época que eu) gravou na máquina dele. E escolhi para o post de hoje um vídeo com nossa “brincadeira” pra espantar o frio de -10C que estava na estação de trem em Münchweier neste dia. Todos nós estávamos cansados de um longo ensaio, mas ainda com muito bom humor.
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